terça-feira, maio 29, 2007

VAVADIANDO COM LIDIA JORGE
Quarta-feira, 30 de Maio de 2007
(20,00 horas)
Restaurante VáVá
6º Jantar-Tertúlia VÁ.VÁ.DIANDO


30.05’07: 20H
R E S T A U R A N T E - C A F É V Á V Á

CONVIDADO ESPECIAL:
LÍDIA JORGE
VOCAÇÃO DE ESCRITORA

DEPOIS DE RAUL SOLNADO, FERNANDO DACOSTA, NUNO JÚDICE, TEOLINDA GERSÃO, IVA DELGADO, CONTINUAM OS NOSSOS ENCONTROS, REATANDO UMA TRADIÇÃO DE TERTÚLIA DO CAFÉ-RESTAURANTE VÁVÁ.
LIDIA JORGE, ESCRITORA, UM DOS VULTOS DA CULTURA PORTUGUESA CONTEMPORÂNEA, ESTARÁ NO CENTRO DE MAIS UM DEBATE. “COMBATEREMOS A SOMBRA”, SUA ÚLTIMA OBRA.

TODOS ESTÃO CONVIDADOS MEDIANTE O PAGAMENTO DE UMA SIMBÓLICA QUANTIA: 12,5 EUROS POR PESSOA.
COM DIREITO A SOPA (DE ALHO FRANCÊS), UM PRATO DO DIA, PEIXE (FILETES COM SALADA RUSSA) OU CARNE, (ARROZ DE PATO) SOBREMESA, BEBIDA (VINHO É O DA CASA!) E CAFÉ. EXTRAS POR CONTA DO FREGUÊS.

RECUPEREM O BOM GOSTO DE UM SABOROSO JANTAR E DE UMA RECONFORTANTE CONVERSA À RODA DA MESA.
[ LOTAÇÃO LIMITADA A 45 CADEIRAS. ACEITAM-SE INSCRIÇÕES NO BALCÃO DO VÁVÁ. ]

Para informações e marcações de lugares:
LAURO ANTÓNIO / [ Blogue Va.Va.diando (http://vava-diando.blogspot.com/ ] [ mail: laproducine@gmail.com ]
RESTAURANTE - CAFÉ VÁVÁ AV. EUA, Nº 100 - 1700-179 – LISBOA (TELF 21.7966761)



Fotografia de Graça Sarsfield

LÍDIA JORGE
Dados biográficos:
Nasceu em Boliqueime (Algarve), no ano de 1946. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa e foi professora do ensino secundário.
Considerada hoje em dia como uma das romancistas de maior sucesso na literatura portuguesa contemporânea, começou a escrever desde muito jovem. É colaboradora de vários jornais e revistas e tem integrado diversos júris de prémios literários. É membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Em 1970, Lídia Jorge parte para África, onde dá aulas em Angola e Moçambique. O pleno ambiente da Guerra Colonial, que aí contactou será descrito mais tarde, através do olhar da mulher de um oficial do exército português, no romance A Costa dos Murmúrios.
Regressada a Lisboa, continuou a dar aulas, foi professora da Faculdade de Letras de Lisboa, actividade que interrompeu para desempenhar funções na Alta Autoridade para a Comunicação Social.
A sua primeira obra, O Dia do Prodígios, constrói-se como uma alegoria ao país fechado e parado que Portugal era sob o regime anterior à revolução de Abril de 74.
O impacto causado por este romance foi, também ele, prodigioso. Lídia Jorge foi de imediato saudada como uma das mais importantes revelações das letras portuguesas e uma voz renovadora do seu imaginário romanesco.
A tecitura narrativa dos seus dois primeiros romances mistura vários planos narrativos numa estrutura polifónica de onde se destacam personagens que adquirem uma dimensão metafórica, ou mesmo mítica. Têm sido, associados à literatura sul-americana, pela presença do fantástico.
A sua escrita reflecte a captação da oralidade, bem como uma estrutura narrativa que afirma, a par do discurso do narrador, o discurso das personagens. A cultura de tradição oral, a linguagem dos grupos arcaicos, os seus mitos e simbologias sociais, servem o objectivo de reflexão sobre a identidade cultural portuguesa.
O experimentalismo que marca, sobretudo, as suas primeiras obras começa, entretanto, a tomar um tom mais realista, nomeadamente no romance, O Jardim Sem Limites, onde à pequena aldeia de Vilamaninhos, se substitui Lisboa, a metrópole europeia onde se cruzam todas as influências e se rarefazem identidades e territórios.
Os seus romances mantêm uma grande variedade temática. Estão sobretudo ligados aos problemas colectivos do povo português e às circunstâncias históricas e mudanças da sociedade nacional após o 25 de Abril, assim como à problemática da mulher.
Bibliografia:

O Dia dos Prodígios, Publ. Europa-América, 1980; 7ª ed. Lisboa: D. Quixote, 1995.
O Cais das Merendas, Publ. Europa-América, 1982; 5ª ed. Lisboa: D. Quixote, 1995.
Notícia da Cidade Silvestre, Publ. Europa-América, 1984; 10ª ed. Lisboa: D. Quixote, 1994.
A Costa dos Murmúrios, D. Quixote, 1988.
A Última Dona, D. Quixote, 1992.
A Instrumentalina (conto), D. Quixote, 1992.
O Conto do Nadador (lit. juvenil), Contexto, 1992.
O Jardim Sem Limites, D. Quixote, 1995.
A Maçon, D. Quixote / Soc. Port. de Autores, 1997.
(encenada em 1997, no D. Maria II).
Marido e outros contos, Lisboa: D. Quixote, 1997.
O Vale da Paixão, Lisboa: D. Quixote, 1998.
O Vento Assobiando nas Gruas, Lisboa: D. Quixote, 2002.
O Belo Adormecido, Lisboa: D. Quixote, 2002.
Combateremos a Sombra, Lisboa: D. Quixote, 2002.

2 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

boa tertúlia!

que "gerida" por ti só pode!!!!!!!!!!!!!!


beijos. Lauro/o/íssimo.

Anónimo disse...

Maga :) e que tal foi a vá.vá.tertúlia?


Desmemorizei password :=) serei para sempre "anónima" onde me permirirem :) mas nunca vos esquecerei :)

De vaso em vaso, buscando terra fertil para um crescimento sólido, aqui estou eu hoje....flor fr maio como com a ternura de sempre me chamaste :) ou raiz intemporal, vou resistindo e buscando novas formas :) a vida é uma procura eterna :)

Deixo-te os meus beijos de alfarrobas algarvias e buganvilias rosáceas...e para a Li, permite que aqui, partilhe com ela, um abraço :)

Sempre :)


Van